segunda-feira, 18 de dezembro de 2023

Faixa preta

Ele é forte, mestre de luta, eu nunca liguei para essas coisas, e ainda não ligo, mas é impossível não ficar impactada com sua estrutura monumental. Deitada e ele em pé a minha frente, posso apreciar cada pedaço, pedaços suados de pura perfeição em movimento. Ele é mestre mesmo em ato sexual, quando nos conhecemos ele já era faixa preta nesta modalidade, mas incrivelmente está sempre melhor, tal qual um professor que não para de aprender. 

Nossos sexos são como celebrações, despertam uma festa em meu ser. Ele conduz, eu apenas aplaudo e agradeço. Vou embora com aquele sorriso gostoso que dura o dia todo. Fazendo replays na minha mente e sozinha durante a noite na minha cama. E penso: que sortuda! Provei do melhor, e pude repetir e repetir... Ganhei na mega do prazer.

Prazer! Ele deita sobre minha carne exposta, me penetra, ajeita meu cabelo com firmeza e carinho, tirando-o de cima da minha orelha e rosto, para que o espaço esteja livre e ele possa lamber, morder e chupar, deixando-me louca, um dos melhores tipos de loucura... o da cama! Seus beijos me tiram e me devolvem a vida, um afogamento e salvação simultâneos. Fico vulnerável, me entrego, como alguém de olhos vendados confiando no seu condutor. 

Todas as minhas dúvidas sobre minhas curvas, minha libido, são respondidas com desejo e tesão cada vez que ele gira meu corpo de posição, me toca e volta a estar dentro de mim. Ao final, sinto seu pau pulsar enquanto goza, e assim como no encerramento de um belo espetáculo de dança, as cortinas fecham, e os gritos do público pedindo mais, são as inas (endorfina, serotonina, dopamina e ocitocina) querendo bis! Eu quero bis!

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